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Resumo do Livro: Escola, Estado e Sociedade - Barbara Freitag (FICHAMENTO)

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Mensagem por Admin 04.04.17 0:02

FREITAG, BÁRBARA. Escola, Estado e Sociedade. 7ª ed.rev. São Paulo/SP: Centauro Editora, 2005. p33-38


Estudar sociologicamente a educação atual brasileira, exige referencias teoricas inclusas na sociologia e na economia educacional.

Os conceitos e estado sociológico existem em diversos autores concordancias em:
1 - A educação expressa doutrinas Implicitas ou explicitas com base numa filosofia de vida e na concepção do homem e da sociedade;
2 - Na realidade social concreta, o processo educacional se dá via instituições (família, igreja, escola, comunidade) porta-vozes da dourina pedagógica.

Segundo Èmile Durkhein, o homem nasce egoísta, e precisa ser moldado a vida social. As novas gerações são flexíveis para assimilar, internalizar e reproduzir os valores, normas, e experiencias das gerações anteriores no processo educativo aplicado pela familia e instituições, sucitando estados físicos, intelectuais e morais, desejados pela sociedade e pelo meio a que a criança se destina.
A filosofia de vida implicita nisto, pressupõe que a experiencia dos adultos é fundamental para a sobrevivencia dos mais novos, e se dá no interesse da continuidade da sociedade.
A educação impõe-se coercitivamente ao individuo, que, para seu bem, sofrerá a ação educadora integrando-se ao sistema social. A bagagem educacional independe da vontade individual, e são desenvolvidos pela sociedade (ou grupo social) em certo momento histórico generalizando-se.
É no processo educacional que essas coisas são impostas ao individuo e nele internalizadas, se reproduzindo e perpetuando-se na sociedade.



O indivíduo que originalmente apresentava uma natureza egoísta, depois de educado, adquire uma segunda natureza, que o habilita a viver em sociedade dando prioridade às necessidades do todo, antes das necessidades pessoais.


Para Durkhein, a educação é o processo que transforma o egoísmo em altruísmo, e que sem essa modificação, a sociedade não subsistirá.

Talcott Parsons, vê na educação como o mecanismo para a construção, manuntenção e perpetuação do sistema social, e que sem a socialização, o sistema não se mantèm. Ao contrario de Durkhein, não destaca a coercibilidade do sistema, mas enfatiza a complementaridade dos mecanismos em atuação para satisfazer os requisitos do sistema social e o de personalidade. Como o sostema precisa socializar seus integrantes, o individuo tem necessidades que só o sistema pode satisfazer. Portanto, há uma troca de mútuo beneficio. O individuo atende certas exigências do sistema, o que, para si, gera gratificações e reduz privações, amenizando a tensão e mantendo a harmonia do todo. O equilibrio da personalidade é requisito do equilibrio do sistema social. A criança desejando afeto, aceita normas e proibições de interesse social; e esses interesses chegam à criança como gratificação (reflexo condicionado) mediante elogios, carinho, sorrisos, e assim, as necessidades do sistema tornam-se suas necessidades. Assim o individuo se torna elemento funcional do sistema.

Durkhein e Parsons não fixam valores, mas afirmam que valores como continuidade, equilibrio, conservação, ordem, harmonia, são básicos para o sistema social e seus subsistemas (dos quais os individuos se sujeitam por interesse) funcionarem. São criticados por seus conservadorismos que exorcizam o conflito, a contradição, a luta e mudanças no sistema social; ignoram na educação o desenvolvimentismo e evolução estrutural da sociedade, prendendo-se à transmissão perpétua de conhecimentos mantenedores da estrutura e funcionamento da sociedade.

Dewey e Mannheim discordam de ambos, vendo a educação não como forma de correção e ajuste, e sim como de dinamização pelos atos inovadores dos indivíduos, que são habilitados a atuar no contexto social ao inves de serem reprodutores de experiencias transmitidas, capacitando-se para atuar na reorganização e reestruturação da sociedade. Indivíduo e sociedade são vistos num contexto dinâmico.



Dewey exige que não se faça uma separação entre educação e vida. "educação não é preparação, nem conformidade. Educação é vida, é viver, é desenvolver-se, é crescer."


Ao viver, o individuo é forçado a atuar transformando o processo educacional. Dewey diz que, o indivíduo se dispoe a novas ações, baseadas em subsídios dados pela educação para que essa reorganização se dê ordenada e sistematizada.
Para Dewey esse meio é a escola caracterizada como célula democrática. (Pag 39)
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